30 de maio de 2010

Vila Chã de Ourique - Quinta da Fonte Bela




Morada: Rua Marcelino Mesquita

Localidade: Vila Chã de Ourique

Proprietário: Privado

Data de construção: Século XIX


Descrição

A Quinta da Fonte Bela foi uma criação de António Francisco Ribeiro Ferreira e, em 1900, simbolizava o início de uma nova era de tecnologia vinícola. Possuía uma adega para fabricar água-pé, com sete lagares que produziam 40 pipas cada um e duas caldeiras a trabalhar a vapor, que serviam para destilar o bagaço da fabricação do vinho.

A Quinta da Fonte Bela acolheu, em 1997, a empresa DFJ Vinhos, que produz, engarrafa e distribui vinhos para o mercado nacional e internacional e à qual continua aliada. Os vinhos resultantes desta associação têm recebido diversos elogios e sido reconhecidos internacionalmente com prémios. Um exemplo é o vinho Ramada Tinto 1998 que, em 1999, recebeu o prémio Red Wine of the Year.

Actualmente, esta quinta está inserida na Rota da Vinha e do Vinho do Ribatejo e destaca-se pelos edifícios que cobrem o seu pátio central, pela grandiosidade das instalações de destilação e pelos seus tonéis de madeira datados do final do século XIX.

Vila Chã de Ourique - Quinta da Amoreira




Morada: Rua Mariano de Carvalho

Localidade: Vila Chã de Ourique

Proprietário: Privado

Data de construção: Final do século XIX


Descrição

A Quinta da Amoreira é uma adega inserida numa típica casa burguesa do final do século XIX.

A quinta possui 100 hectares de vinha cultivada em terrenos aluviões. As castas predominantes são Fernão Pires, Tália, Trincadeira Preta, entre outras.

Vila Chã de Ourique - Palácio dos Chavões



Morada: Quinta dos Chavões

Localidade: Vila Chã de Ourique

Proprietário: Privado

Data de construção: 1345


Descrição

Derivado do seu valor histórico e arquitectónico, o Palácio dos Chavões foi um palácio de referência do concelho do Cartaxo, ao longo dos séculos.

A sua fundação data do século XIV, sendo apontada a data de 1345 para a edificação do núcleo primitivo da casa. Lourenço Gonçalves, proprietário, deixou em testamento a posse desta herdade à Igreja de Santo Estêvão. A Quinta dos Chavões passou depois por vários particulares até ser, posteriormente, propriedade dos Condes de Unhão no século XVI. Foi Rui Teles de Menezes, Senhor de Unhão, quem propôs, no início do século XVII, a execução de obras na estrutura do paço medieval, transformando-o num solar de grandes dimensões.

Os Chavões eram uma grande propriedade agrícola, utilizada por vezes como refúgio cultural e lugar de lazer.

A fachada da quinta foi remodelada em 1846, segundo um gosto neo-manuelino, que se pode observar nas portas e janelas em arco de ogiva e no coroamento composto por ameias em cruz floretada. Um perfil ameiado ainda é visível na ala esquerda, que constitui um paredão de suporte à plataforma aí existente, devido ao declive do terreno. Os Chavões possuem também uma planta em forma de “U”, de modo a adaptarem-se à topografia. O Palácio foi classificado como imóvel de interesse público em 1985.

Em 2002, Diogo Pereira Coutinho e sua mulher, D. Nicole, adquiriram a Quinta dos Chavões. Actualmente, esta quinta está a ser alvo de obras de melhoramento e beneficiação. Os Chavões destacam-se não só pelos inúmeros fidalgos que por lá passaram, mas também pela sua vertente estética. Este Palácio possui belos azulejos do século XVII e apresentava ainda, em 1927, azulejos seiscentistas e setecentistas, de composição figurativa, revestindo a varanda e algumas salas.